terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Hurry up, we're dreaming...

A vida é tão frágil... E minhas metáforas sobre tudo quase sempre são baseadas em músicas. Mais uma vez, vamos lá. Estou aqui escutando um álbum com o nome mais lindo que eu já vi: Hurry up, we're dreaming. E acho que gosto tanto do nome porque é meio que a minha filosofia de vida. É como se tudo fosse acabar num instante. Como se as coisas se esvaíssem como num sonho. Como se tudo, depois que passasse, não passasse de um sonho. Porque só restam as lembranças. Eu posso viver as coisas mais lindas do mundo em um minuto... e depois acabou. E eu gosto de viver as coisas mais lindas do mundo. Eu já vivi várias delas. Inclusive por isso, obrigada. E ainda tenho um infinito de coisas lindas me esperando. Só que ao mesmo tempo tenho medo dessa outra finitude; tudo se acaba. Não vê o nosso amor... De madrugada as coisas parecem estar em suspenso, apesar do tempo parecer passar mais rápido. Também acho uma hora engraçada pra se pensar sobre as coisas por causa dessa suspensão ilusória. Continuo escutando as músicas do CD do nome mais bonito. As sensações que elas me trazem são indizíveis. É uma mistura de tudo, amor, tristeza, esperança, dor, redenção... É por essas coisas que eu sou tão musical. Esse teletransportar que é a música. Com ela o que era pra ser finito torna-se infinito e eterno. Até o nosso amor...

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