quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Se não fossem fotos, vídeos e e-mails eu facilmente diria que tinha ficado louca e que você nunca tinha passado de uma alucinação na minha vida. Fora, claro, o que eu sinto dentro de mim. O que também poderia ser considerado um outro sintoma de insanidade. Por um momento, hoje, pensei em mandar tudo pro inferno pra poder ir atrás de você. Eu não penso isso mais com tanta frequência hoje em dia... Aliás, há muito não pensava nisso. E ao mesmo tempo o pensamento que acompanhou a vontade de chutar a porra toda foi: por que diabos arriscamos tão pouco nessa vida? Por que tanto escrúpulo, tanto pisar em ovos, tanta cerimônia? O que há de errado com as pessoas que elas não querem sair de uma zona confortável, do conhecido, do aceitável, do politicamente correto, do socialmente aceito, do racional? Eu fiquei pensando que merda de vida a gente leva nesse mundo e... pra que? Ontem eu perdi um conhecido, que tinha a minha idade... E o que foi que ele fez da vida dele? O que as pessoas estão fazendo das suas vidas, REALMENTE? Eu não escuto as músicas que eu mais gosto por medo do que elas podem me trazer. Eu fujo do que me lembra você. Eu fujo do que me causa prazer, do que me causa pânico, do que me causa tristeza, do que me deixa feliz... Eu fujo, fujo correndo, pra bem longe, de tudo que me tira do sério... E... Pra que? Eu fujo até, e principalmente, destas perguntas a maior parte do tempo. Onde está o sentido disso tudo? A vida em si é tão doida que eu nem mesmo ouso procurar mais... Mas as perguntas continuam aqui, em algum lugar. Até quando...?

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